DESEMPENHO DO COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-ARGENTINA, PERÍODO 2000-2020: UMA INVESTIGAÇÃO PELO CRITÉRIO DA UNIDADE DE VALOR
Resumo
A relação comercial entre Brasil-Argentina, período 2000-2020, passou por transformações significativas. Este trabalho teve como principal propósito analisar o padrão comercial dos principais bens transacionados entre os dois países, usando para tanto o critério de unidade de valor (UV). Os principais achados da pesquisa foram: (i) a Argentina perdeu relevância enquanto parceiro comercial estratégico do Brasil; (ii) uma leve vantagem comparativa para o Brasil em bens de maior sofisticação tecnológica - valor agregado.
Referências
ABICOM. Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis. O Mercado de Combustíveis no Brasil. Rio de Janeiro: ABICOM, 2022. Disponível em: https://abicom.com.br/informacoes-do-setor/. Acesso em 24 jul. 2022.
AIGINGER, K. Europe’s position in quality competition, Austrian Institute of Economic Research WIFO, 2001.
AIGINGER, K. The use of unit values to discriminate between price and quality competition. Cambridge Journal of Economics, Volume 21, Issue 5, p. 571–592, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.cje.a013687. Acesso em: 20 jul. 2022.
ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Dados estatísticos. Brasília, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/dados-estatisticos. Acesso em: 24 jul. 2022.
BYKOVA, A.; GHODSI, M.; STEHRER, R. The evolution of trade unit values: A measurement on quality. Viena: The ViennaInstitute for International Economic Studies. ResearchReport 431, 2018. Disponível em:http://hdl.handle.net/10419/204203 . Acesso em 20 jul., 2022.
COMEX STAT. Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Dados estatísticos do comércio exterior brasileiro. Brasília, 2022. Disponível em:http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral>. Acesso em 24 de jul. de 2022.
GALA, P. CARVALHO, A, R. Brasil, uma sociedade que não aprende: novas perspectivas para discutir ciência, tecnologia e inovação. Caderno de Campo, Araraquara, n. 27, p. 39-57, jul./dez. 2019.
GIORDANO, P, et al. El salto de calidad: lasofisticación de lasexportaciones como motor delcrecimento. 2018.
HALLAK, J. C. Product quality and the direction of trade. Journal of International Economics, 68; 238-265. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jinteco.2005.04.001. Acesso em: 20 jul. 2022.
JANSKÝ, P. Rising unit values of Central and Eastern European exports: Rising quality in transition?.International Journal of Economic Policy in Emerging Economies, v. 3, n. 2, p. 147-157, 2010.Disponível em:https://ideas.repec.org/a/ids/ijepee/v3y2010i2p147-157.html. Acesso em: 20 jul. 2022.
MACHINEA, J, L. VERA, C. Diferenciacíon por calidad de bienescon base primaria y de baja tecnología:¿uma ventana de oportunidades para América Latina?, Santiago de Chile, set. 2007.
MÉNDEZ, M, I. BANCO CENTRAL DE CHILE. Metodología de Cálculo de Índices de Valor Unitario de Exportaciones e Importaciones de Bienes, 2007.
THUROW, L. C. Microchips, not potato chips. Foreign Affairs, v. 73, n. 4, p. 189-192, 1994. Disponível em: https://doi.org/10.2307/20046816. Acesso em 23 jul. 2022.