DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS EM ÁREA DEGRADADA DE MATA DE GALERIA NO PARQUE MUNICIPAL MATA DA BICA, FORMOSA-GO
Resumo
O presente trabalho objetivou avaliar o plantio de plântulas de espécies de diferentes grupos ecológicos para a recuperação da mata de galeria no Parque Municipal Mata de Bica, em Formosa, Goiás. Tais plântulas foram submetidas a diferentes tratamentos: Adubo, Controle e Serrapilheira. O desenvolvimento, então, foi avaliado através da medição da altura e da contagem das folhas, sendo os tratamentos comparados pelos testes ANOVA e Tukey. Observou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos em relação à altura, apresentando apenas diferença para o número de folhas, entre os tratamentos Adubo e Controle. Tal resultado talvez esteja relacionado ao fato de que as plântulas se desenvolvem melhor quando submetidas a compostos orgânicos.
Referências
ALMEIDA, R.; SÁNCHEZ, L.; Revegetação de áreas de mineração: critérios de monitoramento e avaliação do desempenho. Revista. Árvore, Viçosa, n.1, p.47-54, 2005.
ANDRADE, A.; TAVARES, S.; COUTINHO, H. Contribuição da serrapilheira para recuperação de áreas degradadas e para manutenção da sustentabilidade de sistemas agroecológicos. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, n. 220, p. 55-63. 2003.
ARAGÃO, A.Estabelecimento de espécies florestais nativas, em área de restauração ciliar no baixo rio São Francisco. 2009. 60f. Dissertação (Mestrado em Agroecossistema). São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2009.
BARRELLA, W. et al. As relações entre as matas ciliares os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R.R.; LEITÃO FILHO; H.F. (Ed. Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
BERNADES, D. Sustentabilidade institucional e social de áreas protegidas em centros urbanos: o caso do Parque Ecológico Mata da Bica em Formosa, GO. 2005. 118f. Brasília. Dissertação (Mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2005.BRASIL.
BRASIL. Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, §1°, incisos I, II, III e IV da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br./ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 25 mai.2014
CARVALHO, P. Espécies arbóreas brasileiras, 1. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003.
CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Revisão n° 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2008. 103 p.
CORRÊA, R. ; CARDOSO, E. Espécies testadas na recuperação de áreas degradadas. In: CÒRREA,R.; MELO, E. Ecologia e recuperação de áreas degradadas no cerrado. Brasília: Paralelo, 15, 1998, 178p.
CORREIA, J. et al. Influência de fatores edáficos na distribuição de espécies arbóreas em matas de galeria na região do cerrado: uma revisão. In: RIBEIRO, J. F.; FONSECA, C. E. L.; SILVA, J. C. S. Cerrado: caracterização e recuperação das matas de galeria. Brasília: Embrapa, 2001. p. 815-870.
COSTA, M. et al. Substratos para produção de mudas de jenipapo (Genipa americana L.). Pesquisa Agropecuária Tropical, n.1, p.19-24, 2005.
DURIGAN, G.; NOGUEIRA, J. Recomposição de matas ciliares. São Paulo: Instituto Florestal, 1990.
DURIGAN, G.; SILVEIRA, E. Recomposição da mata ciliar em domínio de cerrado, Assis, SP. Scientia Forestalis. São Paulo, n. 56, p. 134- 144; dez., 1999.
FARIA, J.; DAVIDE,A.; BOTELHO, S. Comportamento de espécies florestais em área degradada com duas adubações de plantio. Cerne, Lavras, n. 1, p. 25-44, 1997.
FERRETI, A. et al. Classificação das espécies arbóreas em grupos ecológicos para revegetação com nativas no estado de São Paulo. Florestar Estatístico, São Paulo, n.7, p. 73-84, 1995.
FONSECA, C. et al. Recuperação da vegetação de matas de galeria: estudos de caso no Distrito Federal e entorno. 2001. In: RIBEIRO, J. F.; FONSECA, C. E. L.; SILVA, J. C. S. Cerrado: caracterização e recuperação das matas de galeria. Brasília: Embrapa, 2001.
FONSECA, R.; RODRIGUES, R. Análise estrutural e aspectos do mosaico sucessional de uma floresta semidecídua em Botucatu, SP. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 57, p. 27-43, jun. 2000. Disponível em: <http://www.lerf.esalq.usp.br/divulgacao/tecnicos/fonseca2000.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2014.
FROUFE, L; SEONE, C. Levantamento fitossociológico comparativo entre sistema agroflorestal multiestrato e capoeiros como ferramenta para execução da reserva legal. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 31, n. 67, p. 203-225, jun./set. 2011. Disponível em:<http://www.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/181>. Acesso em: 20 mai. 2014.
GIOTTO, A.; MOURA, A.; FAGG, C.. Áreas de matas de galerias em recuperação no ribeirão do Gama, Vargem Bonita, Distrito Federal. 2011. In: FAGG, C.; MUNHOZ, C.; SOUSA-SILVA, J. Conservação de áreas de preservação permanente do cerrado: caracterização, educação ambiental e manejo. Brasília: CRAD, 2011. p.187-199.
LIMA, W.; ZAKIA, M. Hidrologia de matas ciliares. 2001. In: RODRIGUES, R; LEITÃO-FILHO, H. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP, 2001. p. 33-44.
MACEDO, M et al. Biometria de frutos e sementes e germinação de Magonia pubescens ST.Hil (SAPINDACEAE). Revista Brasileira de Sementes, Londrina, n. 2, p. 202-211, 2009.
MARTINS, É. et al. Fatores ambientais que controlam as paisagens das matas de galeria no bioma cerrado: exemplos e hipóteses. In: RIBEIRO, J. F.; FONSECA, C. E. L.; SILVA, J. C. S. Cerrado: caracterização e recuperação das matas de galeria. Brasília: Embrapa, 2001. p. 79-111.
MARTINS, S. Recuperação de matas ciliares, 2. Viçosa: Aprenda Fácil, 2011.
MENDONÇA-GALVÃO, L.. et al. Água do cerrado do Distrito Federal: biodiversidade, integridade e conservação. In: FAGG, C.; MUNHOZ, C.; SOUSA-SILVA, J. Conservação de áreas de preservação permanente do cerrado: caracterização, educação ambiental e manejo. Brasília: CRAD, 2011. p.21-46.
NÓBREGA, A. et al. Regeneração natural em remanescentes florestais e áreas reflorestadas da várzea do rio Mogi-Guaçu, Luiz Antônio – SP. Revista Árvore, Viçosa, n.5, p. 909-920, 2008.
PINTO, J. et al. Princípios e técnicas usadas na recuperação de áreas degradadas. 2011. In: FAGG, C.; MUNHOZ, C.; SOUSA-SILVA, J. Conservação de áreas de preservação permanente do cerrado: caracterização, educação ambiental e manejo. Brasília: CRAD, 2011. p.149-184.
REITZ, R; KLEIN, R. M; REIS, A. Projeto madereira de Santa Catarina. Sellowia, Itajaí, n. 28/30, p.3-320. 1978.
RESENDE, L. et al. Proposta para recuperação da área localizada em mata ciliar e regularização de APP, às margens do córrego Pitanga.In: II congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, 2011. Londrina.
RIBEIRO, J; WALTER, B.. As Matas de galeria no contexto do bioma cerrado. 2001. In: RIBEIRO, J. F.; FONSECA, C. E. L.; SILVA, J. C. S. Cerrado: caracterização e recuperação das matas de galeria. Brasília: Embrapa, 2001. p. 815-870.
RODRIGUES, R.; GANDOLFI, S. Restauração de florestas tropicais: subsídios para uma definição metodológica e indicadores de avaliação e monitoramento. 1998. In: DIAS, L.; MELLO, J. Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV- Sobrade, 1998. p. 203-215.
SCHORN, L.; FORMENTO, S. Silvicultura II: Produção de mudas florestais. 2003. Disponível em: < http://home.furb.br/lschorn/silvi/2/Apostila%20Silvicultura.PDF>. Acessado em: 12 ago. 2013.
SILVA, A. et al. Composição florística e grupos ecológicos das espécies de um trecho de floresta semidecídua submontana da fazenda São Geraldo, Viçosa-MG. Revista Árvore Viçosa, n.3, p.311-319. 2003.
SOUZA, C. Estabelecimento e crescimento inicial de espécies florestais em plantios de recuperação de matas de galerias do Distrito Federal. 2002. 86f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2002.
STRANGHETTI, V. et al. Florística de um fragmento florestal do sítio São Pedro, município de Potirendaba, estado de São Paulo. Acta Scientiarum: Biological Sciences, Maringá, n. 1, p. 167-172. 2003.
UNESCO (Brasil). Vegetação no Distrito Federal: tempo e espaço: uma avaliação multitemporal da perda de cobertura vegetal no DF e da diversidade florística da reserva da biosfera do cerrado. Brasília: UNESCO, 2002. 80p. Disponível em: <http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/ue000208.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2014
